A rave solava soltava. A batida do som mecânico ensurdecia a todos. Não fosse uns “comprimidinhos’ que alguém me dera dizendo ser bom pra evitar ressaca (só 2 dias depois, sem dormir, fui saber do que se tratava!), eu já teria ido embora. Mas, “elétrico” daquele jeito, recolher-me seria a última de todas as hipóteses.
Ainda sonhava encontrar alguém interessante, no meio daquela multidão, para um bom papo e outras estripulias mais. Afinal, quando já se tem algumas décadas depois dos 20 aninhos, vamos ficando cada vez mais exigentes, em termos de companhias, quer masculinas, como os amigos, quer femininas, pro que der e vier!...
Pois bem: afastando-me um pouco do centro da fuzarca, deparo-me com uma bela jovem. Loura, corpo escultural, provocado talvez por uma justíssima calça jeans (Zoomp, off course!) que lhe escondia uma proeminente e linda barriguinha!
De cara, estanhei aquele seu (dela) alheamento a toda aquela algazarra. Teria eu, enfim, encontrado alguma “inteligentzia” rara, bem no meio daquele bando de babacas?
Sentada sob uma bela árvore, num desses bancos rústicos, feitos com dormentes de trilhos, tinha seu olhar, vago, aprisionado à bela imagem de uma inebriante lua cheia.
Era, sim!, a “MINHA MUSA PERFEITA", imaginei! Aproximei-me de mansinho e, meio sem estilo, a abordei:
-O que essa boneca faz fora da caixa?!...
Um tanto assustada, virou-se pra este pobre escriba, ensaiou um sorriso maroto, que me deixou perceber uns dentes belíssimos e um aspecto de menina mimada. Falou-me que “estava só PENSANDO”. (É ela!... É ela!... Sonhei mais uma vez!).
Refletia (É ela!...) sobre uma notícia que vira na televisão ou LERA (É ela!... Sim, é Ela!...) nalgum lugar, sobre uma triste morte.
Agora, pasmem, meus internéticos e sempre pacientes leitores!...
Sobre o que “MINHA MUSA” vira ou LERA, deixo que ELA mesma transmita pra vocês, com suas (dela) próprias palavras, aqui reproduzidas literalmente:
Ainda sonhava encontrar alguém interessante, no meio daquela multidão, para um bom papo e outras estripulias mais. Afinal, quando já se tem algumas décadas depois dos 20 aninhos, vamos ficando cada vez mais exigentes, em termos de companhias, quer masculinas, como os amigos, quer femininas, pro que der e vier!...
Pois bem: afastando-me um pouco do centro da fuzarca, deparo-me com uma bela jovem. Loura, corpo escultural, provocado talvez por uma justíssima calça jeans (Zoomp, off course!) que lhe escondia uma proeminente e linda barriguinha!
De cara, estanhei aquele seu (dela) alheamento a toda aquela algazarra. Teria eu, enfim, encontrado alguma “inteligentzia” rara, bem no meio daquele bando de babacas?
Sentada sob uma bela árvore, num desses bancos rústicos, feitos com dormentes de trilhos, tinha seu olhar, vago, aprisionado à bela imagem de uma inebriante lua cheia.
Era, sim!, a “MINHA MUSA PERFEITA", imaginei! Aproximei-me de mansinho e, meio sem estilo, a abordei:
-O que essa boneca faz fora da caixa?!...
Um tanto assustada, virou-se pra este pobre escriba, ensaiou um sorriso maroto, que me deixou perceber uns dentes belíssimos e um aspecto de menina mimada. Falou-me que “estava só PENSANDO”. (É ela!... É ela!... Sonhei mais uma vez!).
Refletia (É ela!...) sobre uma notícia que vira na televisão ou LERA (É ela!... Sim, é Ela!...) nalgum lugar, sobre uma triste morte.
Agora, pasmem, meus internéticos e sempre pacientes leitores!...
Sobre o que “MINHA MUSA” vira ou LERA, deixo que ELA mesma transmita pra vocês, com suas (dela) próprias palavras, aqui reproduzidas literalmente:
Fico muito triste quando “vejo” algo assim... Como é que alguém é capaz de PRATICAR O PRÓPRIO HOMICÍDIO?!... ( Será Ela, mesmo?!...) Fico indignada! Dá-me asco!...”
Neste exato momento, pra meu desencanto, percebi, a tempo, que NÃO PODERIA SER ELA!...
A “MINHA MUSA”, tão intensamente procurada jamais, jamais poderia pronunciar semelhante asneira!
Triste, e sob a desculpa de que iria buscar algo para beber e logo, logo, voltaríamos ao papo, afastei-me da minha ex-quase-futura-ainda-bem-que-não(!) MUSA e, claro, jamais voltei para continuar com aquele papo (Papo, eu disse?!... Diabéisso?!...).
Ali, naquele momento, sob a luz daquela bela lua cheia, senti todo o torpor do êxtase que havia tomado (Eram, pois, os tais “comprimidinhos” que me haviam dado!) esvair-se de meu corpo. Fiquei, instantaneamente, sóbrio, até mesmo dos whiskies que havia tomado de metro. E fui embora!
No caminho para casa, sozinho, triste e pensativo, fiquei matutando sobre o seu (dela) distanciamento de todos naquela festa. Estaria deprimida? E se ela fizesse uma besteira?
Mas deixei pra lá... Imaginando, agora já com uma pontinha de vingança, que talvez amanhã eu pudesse ler, em letras garrafais, na primeira página do jornal:
A “MINHA MUSA”, tão intensamente procurada jamais, jamais poderia pronunciar semelhante asneira!
Triste, e sob a desculpa de que iria buscar algo para beber e logo, logo, voltaríamos ao papo, afastei-me da minha ex-quase-futura-ainda-bem-que-não(!) MUSA e, claro, jamais voltei para continuar com aquele papo (Papo, eu disse?!... Diabéisso?!...).
Ali, naquele momento, sob a luz daquela bela lua cheia, senti todo o torpor do êxtase que havia tomado (Eram, pois, os tais “comprimidinhos” que me haviam dado!) esvair-se de meu corpo. Fiquei, instantaneamente, sóbrio, até mesmo dos whiskies que havia tomado de metro. E fui embora!
No caminho para casa, sozinho, triste e pensativo, fiquei matutando sobre o seu (dela) distanciamento de todos naquela festa. Estaria deprimida? E se ela fizesse uma besteira?
Mas deixei pra lá... Imaginando, agora já com uma pontinha de vingança, que talvez amanhã eu pudesse ler, em letras garrafais, na primeira página do jornal:
"BELA JOVEM UNIVERSITÁRIA SE SUICIDOU-SE A SI PRÓPRIA NUMA RAVE"Vade retro, satanás. T´esconjuro MUSA maldita!...
Uhu, galera!... Bom feriado!
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